quarta-feira, 2 de maio de 2012

Há algum tempo atrás





Há algum tempo atrás
Tempestades me deixavam apreensiva
Mas são outras águas que me inquietam
Lágrimas que parecem inofensivas
Por todas as vezes que eu tentar não perceber
Todas as chances que eu ousar desperdiçar
Momentos imperfeitos que eu prometi não mais viver
As gotas d’água que eu recusar jorrar
É só fechar os olhos
Você também pode sentir
A ânsia de viver
O que ainda não conquistou para si
Eu sinto tanto frio
Se eu quiser me aquecer
Terei que queimar esses tecidos
Tecidos que poderiam me envolver
E já não há mais tempo para escolhas
Isso foi tudo o que decidi
Meus olhos, aflitos, se fecham 
Não podem ver, você escolheu partir
Só existe mais uma estrada
Coisas que ainda não experimentei
Escrevo uma porção a cada dia
Amores que eu jamais esquecerei
Cada vida, uma estrada
Cada amor, uma abstinência
Estou certa do tempo que corre
Devo ao amor fiel obediência
Sentimento ensina e a gente se recusa
Se seguimos o caminho certo
A gente erra, a gente abusa
Ainda há um rio para chorar
Noites inteiras para se refletir
Não sei se vou me ausentar
E deixar mesmo você partir
Segura meu coração
Esse amor que é todo seu
Agora estou em suas mãos
Fique com tudo o que é meu
Meus sonhos, meus bilhetes e minhas brincadeiras
Uma caixa de sentimentos que colecionei
A gente senta junto e troca lembranças
Venha como está, pois foi assim que eu te amei
Sente-se junto, fica do meu lado
E eu poderei esquecer como é complicado amar
Minhas lutas se tornarão vitórias
Se você vier e me abraçar

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